Dr. Luiz Américo Alves Aldana - Vice-Prefeito - Secretário da Educação de Montenegro

Dr. Luiz Américo Alves Aldana - Vice-Prefeito e Secretário Municipal da Educação de Montenegro


Por esta, a todos aqueles que emitiram opiniões, análises, críticas, sobre o episódio real e verdadeiro envolvendo o exercício da titularidade da SMEC montenegrina, meu reconhecimento e respeito. Li todo o possível das exposições e os considerei como reforço às convicções do político, como aprendizado, como uma experiência incomum em termos de política governamental no nosso Município; ao que sei, sem precedentes, talvez; mas, natural aos protagonistas; exceto pela ampla e estranha publicidade, vez que, no mais, esses fatos, por décadas ocorriam sem que alcançassem os principais interessados: as pessoas da comunidade. A estranheza está na revelação da realidade, sempre omitida da população, como se ela – a população – despossuísse interesse aos acontecimentos.

A posição firme do Prefeito foi determinante na decisão de dar continuidade ao projeto governamental na Educação Popular, por uma frase: “Entreguei a Educação a vocês”. 

A expressão concentra o significado de “missão”, denotando “dever e responsabilidade” a algo superior, bem além do fulcro da insatisfação, as nomeações a serem reavaliadas.



Mesmo a adjetivação elaborada pelo jornalista Márcio Reinheimer tem a minha consideração, porque sei o que significa tecnicamente “dramalhão mexicano” – cuja expressão exata é “dramalhão latino”, com origem em Cuba, Argentina e México - como espécie do gênero novela e aceita no estudo da teledramaturgia nacional e internacional, a muito superada em preferência – mesmo que como entretenimento - pelas produções na indústria cultural envolvendo temas controvertidos, problemáticas sociais, temáticas históricas, séries com êxito internacional; ao ponto de assertivas intelectuais de que somos os melhores no gênero.







A realidade é dura. Duramente dramática. E é esta realidade que é a mais importante para o conhecimento de todos os munícipes e não o entre e sai de secretário. O que tem que ser destacado, ao que devemos dar ênfase no debate é o seguinte.

Ontem, por nove (09) horas ininterruptas, como Secretário da Educação, experimentei novamente aquilo que há cinco (05) anos o PSOL vem dizendo à população: nos últimos anos o Poder Público, as Administrações Públicas realçaram a produção, destacada e sobejamente, de maior e elevada arrecadação tributária – aumento a arrecadação, na ilusão do emprego e renda – em detrimento à Educação, à qualidade de vida, à condição humana.

Resultado: a miséria humana. Os debates, as notícias, os comentários resolutivamente deveriam estar a explicar e solucionar o que o Conselho Tutelar, a Guarda Municipal, a Brigada Militar, a Polícia Civil e, mesmo a segurança privada, me fizeram melhor conhecer ao, demoradamente, apontarem-me as razões de uma ocorrência quando os autores da façanha de arrombamento, e posterior furto de materiais de um prédio escolar público, localizado num bairro da cidade, protegido de todas as formas possíveis, foi liderado por uma criança de 11/12 anos, tendo como vigilante outra criança de 9 anos e a operacionalidade por uma terceira também com a idade de 9, ao que me consta, salva equívoco, pois conversei com elas.

É impossível retirar a importância das idas e voltas do secretário, mas a relevância política possui outro centro: a desumanidade instalada na cidade que precisa ser combatida em seu âmago: a falta de Educação.

Dr. Luiz Américo Alves Aldana - Vice-Prefeito e Secretário Municipal da Educação de Montenegro